Os representantes do catolicismo afirmam zelar, assim, pelos ensinamentos de Jesus, para que eles sejam transmitidos de geração para geração sem adulterações.
Assim, ao longo do tempo, textos evangélicos, correspondências apostólicas e outros escritos foram preservados, bem longe dos olhos do público, pela Igreja.
Desta forma, a solução foi criar um Arquivo que pudesse conter e guardar estes documentos.
Assim, ao longo do tempo, textos evangélicos, correspondências apostólicas e outros escritos foram preservados, bem longe dos olhos do público, pela Igreja.
Desta forma, a solução foi criar um Arquivo que pudesse conter e guardar estes documentos.
Estes Arquivos constituem uma rede de aposentos e prédios nos quais são resguardados estes tesouros do Cristianismo, que em seu conteúdo narram toda a História da Igreja Católica. Mas o termo ‘secreto’ encontra-se, atualmente, apenas na expressão que denomina o conjunto destes textos, pois grande parte deles está hoje disponível para estudiosos e pesquisadores, e também virtualmente no site http://www.vatican.va, o endereço eletrônico do Vaticano.
Normalmente o clero torna acessível um documento arquivado depois de 75 anos, desde que os pontífices decidiram tornar este Arquivo parcialmente disponível. Tudo começou com o Papa Leão XIII, em 1883, quando ele tomou a iniciativa de liberar os escritos referentes a 1815 e seus predecessores para pesquisadores não ligados à Igreja. O estudioso Ludwig von Pastor teve o privilégio de ser o pioneiro no estudo destes documentos.
Em 1924 mais textos foram disponibilizados, englobando o período que vai até o fim do apostolado do Papa Gregório XVI, no dia 1 de junho de 1846. A partir de então mais documentos se tornaram acessíveis – em 1966, referentes à permanência de Pio IX à frente da Igreja, de 1846 a 1878; em 1978, textos sobre o pontificado de Leão XIII, de 1878 a 1903; em 1985, escritos de Pio X, que se manteve no Vaticano de 1903 a 1914, e de Bento XV, pontífice de 1914 a 1922.
O Papa João Paulo II, em 2002, tomou a iniciativa de tornar acessível, a partir do ano de 2003, a documentação pertencente ao Arquivo Histórico da Secretaria de Estado (Segunda Seção), que contém os valiosos textos que narram as perigosas interações do Vaticano com a Alemanha durante o Nazismo, quando o pontífice que ocupava o trono de São Pedro era o Papa Pio XI, os quais despertaram intensa curiosidade no meio acadêmico.
Os Arquivos abrigam hoje 85 quilômetros de estantes, nas quais os documentos estão organizados em seis grupos – Cúria, Delegações Papais, Singulares ou Familiares, Concílios, Ordens Religiosas, Mosteiros e Confrarias e Outros. Este complexo está dividido em dois recintos modernos destinados à pesquisa, com capacidade para receber a visita de pelo menos 1500 estudiosos.
Há também um aposento que abriga índices, uma biblioteca, uma sala de restauração e estudos mais secretos, um laboratório de fotografias digitais e outro de informática, além do espaço administrativo. No site, porém, o conteúdo não está ainda acessível no idioma português.
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